sábado, 26 de fevereiro de 2011

, Falar da Deputada Maria Conceição da Costa Neves - 1908-1989, eu não encontraria palavras para expressar as qualidades referente a ela que foi considerada a Redentora a verdadeira Mãe dos Hansenianos de 1946 a 1970, foi a responsável por 25 Projetos de Leis , pelos Doentes de Lepra e pelo Serviço do Departamento de Profilaxia da Lepra no Estado de São Paulo, em 15 anos das 4 Legislaturas na Assembleia Legislativa de São Paulo, dedicou sua vida incansavelmente aos seus filhos leprosos como ela mesma dizia em suas visitas e entrevistas.

Dr Lauro de Souza Lima - 1903 -1973,
considerado o Pai dos Hansenianos nas cinco colônias do Estado de São Paulo, a maior referência mundial desde 1928 nos estudos sobre a Lepra, cientista , hansenologo brasileiro de renome internacional, responsável pela implantação do tratamento Sulfônico no Brasil, em 1951 num balanço do Estado foi fabricada pelo Instituto Butantã 15.000 ampolas de Sulfona Injetável, em Bauru teve como um dos seus discípulos o Dr. Diltor Wladimir Araújo Opromolla (em memória) que aos poucos vai caindo no esquecimento por parte de algumas pessoas.
Foto: Arquivo pessoal da família da ex: deputada

3 comentários:

  1. Jaime, você é extraordinário. O seu trabalho trouxe a deriva o resgate de toda a minha história; história que procurei desvendar durante anos da minha vida e estava tão próxima o tempo todo... Meu Deus! Como não te encontrei antes!

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  2. Jaime, extrordinário trabalho! Você trouxe a deriva o resgate de toda a minha história; história que buscava compreender há anos de minha vida e estava tão perto de mim o tempo todo.... Como não te conheci antes? Estou fascinada pela grandeza produzida por suas mãos.

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  3. Eu fui uma dessas crianças, que tão logo nasceu, sequer tivi o olhar de minha mãe e sequer o peito pra amamentar. Fui levado para Pinheiros, onde eram levados recém nascidos no Hospital de Pirapitingui-Itu ("Leprosário"), depois de 3 a 4 anos fui levado para o Educandário Santa Terezinha, em Carapicuíba-SP, onde fiquei até os 12 anos. Assim foi com todas outras crianças. Infelizmente muitas delas nem sequer chegaram a conhecer seus pais. Tenho marcas inclausuradas em mim, decorrente da minha infância.
    Ao sair do Educandário não foi nada fácil entender a vida aqui fora. sofri muito. Nem mesmo sabia chamar minha genitora de MÃE. O que me ajudou a acietar a nova vida foi o laços fortes de amizade que mantive com as IRMÃS BENEDITINAS DA DIVINA PROVIDÊNCIA, irmãs que tomavam conta das crianças de PINHEIROS e do EDUCANDÁRIOS.
    Depois de 35 anos, pude rever meus co-irmãos. "Meu Deus, foi ao mesmo tempo alegria e tristeza". "Puxa, quantas tristeza ao conhecer a vida de alguns com que tive oportunidade de conversar, depois que sairam do Educandário.
    Graças ao imensos esforços de TERESA DE OLIVEIRA, é que pude/pudemos nos encontrar. Mas ainda há muitos que não puderam comparecerem, por inúmeros motivos. Há muitas histórias, de cada adulto de hoje, todas de sofrimentos ímpares, mas que se cruzam numa só dor. A dor da SEPARAÇÃO PELO ISOLAMENTO COMPULSÓRIO.

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