sábado, 1 de maio de 2010

Aqui começou a história do antigo Asilo-Colônia Aimorés em 13 de abril de 1933. Abriu o portão em forma de Arco a paisagem bucólica a brisa impregnada de oxigênio e colorofila, o sol que já rompia, os animais que à passagem do comboio levantavam as cabeças soltando as bafoadas de fumaça pelas narinas dilatadas, tudo isso para mim era como uma ressureição! Era a vida! Era a liberdade! Liberdade efêmera porque os guardas àquela hora, certamente andavam a minha procura. Vida miserável, vida desgraçada por toda a vida! Sem esperança de cura e a mêrce de uma ciência dúbia, que por uma dúvida, uma incerteza, condenavam, prendia e humilhava milhares de seres humanos por toda vida! Justo agora, ao meu lado, estava sentado um cavalheiro.
Estaria eu, por ventura, contaminado-o?. Certamente que não, de acôrdo com a ciência, que diz: "o bacilo ao ter contato com o ar, deixa de existir". E como pode um corpo morto infiltra-se em alguém? "Essa foi a história de um interno que me contou o momento em que ele cruzava os portões em forma de arco em 26 de novembro de 1934 - C.R.O. Foto: Jaime Prado - Mtb: 038076 / Fev- 1977

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